Poesias
ROMPIMENTO
Roberto Ribeiro De Luca
Saí do trilho e bati asas,
teu xeque-mate foi em vão.
Almejo o lume e tu me arrasas,
rastilho aceso pelo chão.
Disseste a todos que evolvi
à redondeza do teu sol:
meu belo trilo é bem-te-vi
por me ensinares o bemol.
É delgada tua artimanha,
adusta deixa minha mente.
A teurgia que te banha
é patranhada renitente.
Cinéreo ar, antes cerúleo,
urdiu matar-me os madrigais...
Vai-te às favas! Ah, que ecúleo!
E céreo: Não te quero mais.